Me afogo nestas linhas, sem ninguém se importar em me socorrer.
Me faço presente e passado e a minha caneta insiste em falhar, assim como minhas coisas.
Folho o dicionário da minha história, mas não consigo entender o significado deste ponto final.
Me calo sem compreender a minha voz vazia, nesta galaxia cheia de males que atacam minha solidão.
A tristeza é assim, um mar de confusão, uma trajetória sem ilusão e sem qualquer tipo de perdão, nua e crua e tão clara que nos deixa até cegos.
Sou esta, aquela, essa que não se cala com a dor, preenche as linhas que de tão vazias, gritam.
Coleciono minhas decepções e elas nunca faltam nesses momentos, é o que tem de mais quantidade dentro da minha raiva.
Meus olhos veem, mas não quero enxergar por que eu sei que este filme se repetirá, e ai, não importará mais quantas pessoas estão vendo, pois eu estarei lá.
E você pode não se importar, afinal eu me importei e estou assim.
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