I feel an emptiness when I know that love is for real, and get hurt, eventually.

Posted by Leticia Machado On quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 0 comentários

I feel an emptiness when I know that love is for real, and get hurt, eventually.
(Leticia Machado)

Algumas lágrimas derramadas, algumas lembranças jogadas de lado.
Alguns tons de voz, algumas brigas.
Alguns amores despedaçados, alguns corações partidos.

Nada era tão, falso.
Não podia existir dor igual ou maior.
Aprendi que quando o amor acaba é que nem a chuva, a dor caí, por algumas horas, e a umidade é igual a tristeza, os trovões são pontos de raívas e elas duram o tanto que tiverem de durar, e não existe um remédio.

É sufocante quando se ama, quando se gosta.
As pessoas, se magoam, se matam.
E a tristeza continua, é tão pior.
Por que? Cadê o sofrimento?

Para algumas pessoas ele nem existe, as histórias são jogadas fora, e um novo sorriso se dá.
O mundo, gira. E as pessoas são manipuladas a cada segundo pelo amor.
As verdade, viram mentiras, e as mentiras viram, verdades.
As lágrimas viram, sorrisos, daqui a algum tempo, viram choros desesperados.

E tudo o que as pessoas prometem, não vale de mais nada.
O chão, é mais duro que pensamos, e quando caímos nele de uma forma tão egoísta, sentimos a dor, presente.

O amor, se faz real. E a dor, também.
A fome acaba, as lágrimas continuam e a solidão começa.
A saudade se faz perceber.
E o adeus é cada vez mais duro.

- Inspirado no que está acontecendo comigo, hoje. Na verdade, o mais duro é perceber que algumas coisas acabaram de uma forma tão dura e sem compaixão, ainda nada acabou. Mas o medo de acabar é algo, estranho e demais pra mim. Esperar, é uma coisa, que eu não consigo fazer. Dúvidas me matam, cada vez mais.

Lembrança

Posted by Leticia Machado On terça-feira, 7 de dezembro de 2010 0 comentários

Lembrança
(Leticia Machado)

Suas roupas manchadas de sangue,
a dor era tão visível.

Começará o alvoroço
pessoas corriam,
gritavam,
se escondiam.

Suas expressões eram de medo e horror.
Os tiros disparados eram só em uma direção.
A inexistência da felicidade era tanta.
Alguns choros, algumas lágrimas a mais..
Aonde foi a coragem?

Foi quando um buraco foi aberto em meio a multidão
e foi lá que podemos ver aonde foram parar os tiros, na direção certa.
E as pessoas que choravam de desespero, olhavam-se e percebiam que aquele homem sim, tinha motivos para, agonizar..

Enquanto ele agonizava, as pessoas não sabiam o que fazer,
alguns pediam que a ambulância chegasse logo, outros só rezavam.
Enfim, a ambulância não chegou a tempo, e todos viram que naquele momento rezar era a única atitude mais eficaz.

Alguns, viraram as costas, foram dançar, foram beber, foram rir, outros se prendiam no presente, ainda olhando o homem.
Aqueles que deram as costas ao que aconteceu, negam enxergar a realidade, é.. e ela é dura.

Um tiro que é disparado, não pode mais voltar.

Adeus

Posted by Leticia Machado On segunda-feira, 6 de dezembro de 2010 0 comentários

Adeus 
(Leticia Machado)

No mar, joguei as flores ainda vivas
ali havia escuridão a eterna inexistência de um amor
que já não tinha mais consciência.

Foram tantas mentiras,
tantos beijos falsos,
tantas noites de amor, sem amor.

Tivemos a sorte de uma paciência infinita
de um amor imenso,
de uma história de amor.

E só jogamos fora,
no mar, naquela noite,
eu senti a dor consumindo
as lágrimas ainda caindo
e a história se repetindo mais uma vez.

Era tudo tão escuro, tão sincero
e naquela existência de espírito de solidão
eu ouvi a voz vir lá do fundo..
Ela pronunciava calmamente o meu nome, e dizia que eu teria de ter calma, que tudo iria ficar bem.

Naquela hora
o desespero era encantador diante das estrelhas
e da bela canção que as ondas do mar, produziam.
Eu sentia que meu coração já não era mais o mesmo.

Se fosse tão fácil, aceitar belas coisas,
eu teria aceitado, mas não foi assim.
Lá eu disse adeus a tudo o que eu tinha planejado,
a todos os meus sonhos, a todos os meus pensamentos,
e ao único amor que eu tive de verdade,
eu pude ser tão fraca, tão impaciente, que a ficção se tornou realidade.
Eu dei adeus, a tudo e a todos, por que nada mais me prendia neste mundo.

Eu estava ali, esperando a hora certa.
E foi quando ela chegou, as ondas violentas batiam, a tempestade já era vista, a madrugada era cruel.
E foi lá que eu pude mergulhar  na imensidão.